Para entendermos a resposta metabólica às intervenções praticadas nos pacientes portadores de diabetes temos que analisar vários fatores atuantes, tais como: dieta nutricional adequada, prática de atividade física, uso de hipoglicemiantes, hábitos saudáveis, como antitabagismo e abstinência de bebidas alcoólicas. Esses fatores irão determinar os índices glicêmicos, através de exames laboratoriais de sangue venoso e capilar periférico (prática que pode ser utilizada diariamente pelo próprio paciente).
Na amostragem, fica claro a frustração quanto aos resultados almejados em pacientes freqüentadores do programa. Notamos que, embora as informações colhidas através de questionário dirigido sejam satisfatórias às propostas do programa, os resultados não conferem credibilidade, pela incoerência dos índices glicêmicos apresentados.
Citamos como exemplo a paciente nº 1 – C.F.M. -, insulinodependente, que informa prática de exercício regular, seguir orientação nutricional, usar insulina regularmente e apresentar um índice desfavorável de hemoglobina glicada em 8% ( índice aceitável entre 4 e 6,5%). Esse resultado, inquestionavelmente, revela que a paciente embora apresente índices glicêmicos de jejum e pós-prandial normais, teve picos de hiperglicemia nos últimos três meses.
A baixa adesão à prevenção e tratamento dá-se ao fato da patologia não causar desconfortos ou dores, com exceção no estágio avançado da doença (neuropatias, pé diabético).
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